quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A Terra [de Israel], a Terra [inclui nações ocidentais] e o Mundo

A Terra [de Israel], a Terra [inclui nações ocidentais] e o Mundo

Três grandes setores da raça humana são distinguidos no versículo 7 em conexão com a vinda do Senhor. Estas três esferas na Terra têm responsabilidades variadas de acordo com o grau de luz que tiveram de Deus. Eles são: 
  • “Todo olho O verá” – as nações Cristianizadas (v. 7a).
  • “Até os mesmos que O traspassaram” – A nação de Israel (os judeus em particular) (v. 7b).
  • “Todas as tribos da Terra” – As nações em torno da terra profética (v. 7c). 

A profecia é exposta nas Escrituras em relação a estas três esferas. Elas são distinguidas como: “a terra (a nação) [de Israel], “a Terra” [inclui nações ocidentais] e “o mundo” (Is 18:2-3, 24:3-6, 26:9-10). Estes são círculos concêntricos – cada um sendo mais amplo que o anterior. “A terra” é a menor esfera e refere-se à terra de Israel, não o pouco que eles possuem hoje, mas o que foi prometido a Abraão. “A Terra” [que inclui nações ocidentais] é uma esfera mais ampla; inclui a herança prometida de Israel, mas também inclui as nações as quais o antigo Império Romano conquistou a Europa Ocidental. Os estudiosos de profecia chamam isso de “a terra profética”. Profeticamente, refere-se às nações ocidentais. Uma vez que aqueles que povoam as Américas atualmente vêm principalmente das nações da Europa Ocidental, a maioria dos estudiosos da profecia os vê como incluídos na terra profética (Dn 2:43 – ...misturar-se-ão com semente humana”). “O mundo” é uma esfera ainda mais ampla; inclui a primeira terra mencionada e a segunda, mas também inclui as partes restantes do globo – ou seja, as nações de fora da terra profética.
Deus sabe que nunca seríamos capazes de apreender os detalhes da profecia se Ele nos tivesse dado o que pertence a cada uma dessas esferas de uma só vez. Portanto, nas Escrituras proféticas, Deus sabiamente trata com essas esferas, uma de cada vez. Ele nos dá detalhes que começam em algum ponto no período da tribulação e nos leva até a Aparição de Cristo, que introduz o Milênio. Então Ele volta ao mesmo ponto e repete novamente a partir de outra perspectiva, de novo levando-nos à Aparição de Cristo e o Milênio. É importante ver isso; toda profecia bíblica é dada dessa maneira. Isso ocorre repetidas vezes ao longo das Escrituras proféticas. É assim que os eventos são apresentados nos Profetas, nos Salmos e nos discursos proféticos do Senhor em Mateus 24-25 – e não é diferente no livro de Apocalipse. É a maneira designada por Deus de nos ensinar a verdade profética. Veremos nos capítulos 6-16, que o Espírito de Deus leva o leitor através do período da tribulação até a Aparição de Cristo três vezes, cada uma em relação a uma dessas três esferas.
V. 8 – Como mencionado, o segundo propósito do livro é mostrar como Deus operará todas as coisas até o Seu objetivo final de exaltar e glorificar o Senhor Jesus Cristo. Cristo é o “Alfa e Ômega” (o princípio e o fim) de toda a profecia (v. 8). Ele é a fonte e o objetivo de todos os caminhos de Deus na criação, graça e julgamento. Sendo a figura central da profecia, Deus O trará à vista para todos O verem em Sua Aparição.
Na Aparição de Cristo, duas coisas começarão. Um é “o dia do Senhor” (1 Ts 5:2, 2:2; Is 2:10-22; Jl 1:15; Sf 2:2-3; Ml 4:5), que é quando a autoridade de Seu Senhorio será estabelecida na Terra por julgamento. Ela se estenderá por mil anos – a duração do Milênio (2 Pe 3:8-10). O outro é “o dia de Cristo” (2 Ts 1:10; 1 Co 1:8, 3:13, 5:5; 2 Co 1:14; Fp 1:6, 10, 2:16), que é o dia da Sua manifestação em glória por meio da Igreja durante o mesmo período – o Milênio. Esses dois dias apresentam dois aspectos do reinado de Cristo naquele dia vindouro.

O livro de Apocalipse é, portanto, um livro de julgamento, mas também um livro de bênçãos. (Há sete bênçãos mencionadas – Cap. 1:3, 14:13, 16:15, 19:9, 20:6, 22:7, 14). 





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