quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A Tríplice Apresentação do Senhor de Si Mesmo


A Tríplice Apresentação do Senhor de Si Mesmo


V. 7 – O Senhor Se apresentou a essa igreja de três maneiras. O resultado de os crentes O apreenderem a partir dessas características é que três grandes coisas aconteceram naquela época.
Primeiramente, o Senhor disse: “o que é santo, o que é verdadeiro”. Naquela época, os santos exercitados viam o Senhor no caráter de ser “santo” e “verdadeiro”, e entendiam que para ter comunhão com Ele, santidade e verdade eram requeridas deles. Isso os levou por vários exercícios em relação à separação do mal. Resultou em eles quebrando todos os laços não bíblicos que tinham – particularmente os eclesiásticos (2 Tm 2:19-22).
Em segundo lugar, o Senhor Se apresentou como tendo “a chave de Davi”. Essa é uma referência às profecias do Velho Testamento referentes ao Messias de Israel. São profecias relacionadas com as promessas feitas a Davi a respeito de Cristo que viria de sua casa (linhagem) para reinar em Seu reino (Is 22:22). Naquela época, o Senhor produziu na profissão Cristã um despertar geral e interesse pela profecia. Ao buscar assuntos proféticos, eles descobriram que a Igreja não tem parte das futuras bênçãos terrenas de Israel, mas tem suas próprias bênçãos distintas e celestiais. Assim, lhes foi dado ver a verdadeira natureza e o chamado da Igreja, com seus arranjos práticos para adoração e ministério enquanto na Terra. Isso levou muitos a retornar ao padrão simples na Palavra de Deus quanto à ordem da assembleia.
Em terceiro lugar, o Senhor Se apresentou a esta igreja como “O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre”. Naquele momento, o Senhor abriu a porta para o tesouro da verdade de Deus e produziu uma recuperação completa da verdade que uma vez foi dada aos santos (Jd 3). Isto incluiu a verdade da vinda do Senhor (o Arrebatamento), e eles são elogiados por manterem suas afeições por ela (v. 10). Foi um movimento soberano de Deus que nenhum homem ou demônio poderia parar. Apreender isso deu aos santos a confiança de se reunirem para adoração e ministério, como sendo guiados pelo Espírito.
É significativo que esta igreja não seja chamada a se arrepender, como foi o caso nas igrejas anteriores (exceto Esmirna), porque já estava em um estado de arrependimento. Eles ficaram profundamente tristes com a condição caída do testemunho da Igreja e confessaram sua parte em seu fracasso (compare Daniel 9; Esdras 9; Neemias 9). Consequentemente, não havia nada para o Senhor julgar porque eles haviam se julgado.

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