quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Três Qualidades que o Senhor Aprecia nos Filadelfienses


Três Qualidades que o Senhor Aprecia nos Filadelfienses


V. 8 – Existem três qualidades que o Senhor particularmente observa em Sua avaliação desta igreja.

1)   “Tendo pouca força” – isto é algo que flui da comunhão – de permanecer em Cristo (Jo 15:4-5). Eles tinham a mesma força que a Igreja primitiva tinha (At 4:33), mas era “pouca”. Portanto, esse reavivamento não foi um movimento em grande escala; foi um testemunho remanescente da verdade da assembleia. Não tinha um grande status mundano, assim como a igreja católica e as igrejas nacionais do protestantismo.
2)   “Guardaste a Minha Palavra” – Aqueles ligados a este movimento eram estudantes das Escrituras. Eles não eram apenas ouvintes, mas eram praticantes da Palavra (Tg 1:22). Eles valorizaram Sua Palavra e a colocaram em prática e, portanto, foram elogiados por guardarem Sua Palavra.
3)   “Não negaste o Meu nome” – Um nome nas Escrituras muitas vezes implica caráter. Por isso, na vida prática, o próprio caráter de Cristo marcou essas pessoas. Tudo o que tendeu a negar o caráter de Cristo foi recusado de maneira prática. Eles também abandonaram todos os nomes e títulos denominacionais, e ficaram felizes em se reunir simplesmente em Seu nome apenas (Mt 18:20).

V. 9 – Houve reprovação relacionada à identificação com esse movimento. Andar no que eles apreenderam da Palavra de Deus colocou-os em uma posição de grande censura por aqueles que não estavam dispostos a andar naquelas coisas (v. 9). Esse reavivamento da verdade provocou um renascimento da oposição satânica. O ataque maligno do inimigo em Esmirna levantou novamente sua horrível cabeça. Aqueles denominados como “a sinagoga de Satanás” são Cristãos professos governados por princípios judaicos no Cristianismo eclesiástico organizado. Foram esses os opositores desse movimento divino, e o próprio Satanás estava por trás disso.
V. 10 – Os filadelfienses foram elogiados por guardar a Palavra de Sua “paciência”, que é um aspecto da verdade que tem a ver com a esperança da vinda do Senhor (v. 10). Guardar isso (não apenas saber isso) fez com que vivessem como estranhos celestiais em separação do mundo. Por isso, como peregrinos, não se envolveram com a política do mundo ou com qualquer outro aspecto do mundo. O Senhor prometeu guardá-los “da hora da tentação” (o período da tribulação) que estava chegando ao mundo. Note que o Senhor diz: “Te guardarei da hora”, não “Te guardarei na” hora da tentação. Isso mostra que a Igreja não passará pela tribulação, como os judeus passarão (compare Jeremias 14:8).
V. 11 – O Senhor promete vir “sem demora”. Isso se refere à iminência de Sua vinda, que estava particularmente diante dessa igreja. Enquanto o Senhor não encontra nada para julgar em Filadélfia, Ele os adverte da possibilidade de deixar ir o que lhes foi dado, e assim perder a sua “coroa”. Ele diz: “guarda bem o que tens” (TB). Note que eles são aconselhados não apenas a “guardar”, mas a guardar “bem”. Isso indica a necessidade de determinação. O perigo sempre presente em Filadélfia era desistir das verdades que haviam sido recuperadas, e se arrastar de volta à confusão da Cristandade da qual se haviam separado. A história nos diz que foi exatamente isso o que aconteceu com muitos que estavam conectados com esse movimento. Eles abriram mão de partes da verdade que foram recuperadas por este movimento, e foram levados em divisões entre os irmãos ou espalhados nas igrejas evangélicas. Hoje, a energia espiritual conectada com esse movimento, que já foi considerável, está agora diminuindo ao ponto de um gotejar.
Vs. 12-13 – Como todas as outras igrejas, o Senhor também deu uma palavra ao vencedor. Podemos nos perguntar por que haveria tal palavra dada a essa igreja, já que não havia nada fora de ordem a se exigir para se vencer. No entanto, um verdadeiro vencedor na Filadélfia não é apenas ter estado nesse caminho de guardar Sua Palavra e não negar Seu nome, mas ter continuado nela até o final da vida, ou até que o Senhor venha – o Arrebatamento.

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