segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

A Queda da Babilônia Religiosa – Cap. 14:8


A Queda da Babilônia Religiosa – Cap. 14:8

A sétima coisa que ocorre na metade da semana é a queda da “Babilônia”. Esta é a primeira menção da Babilônia no livro de Apocalipse. Ela é usada como uma figura na profecia para descrever as potências ocidentais (a federação de dez nações, o império romano renascido) que serão formadas após o Arrebatamento, mas antes do início da septuagésima semana de Daniel (cap. 6:1-2). Em sua forma inicial, nos primeiros três anos e meio da semana profética, o império terá a igreja católica no seu comando. Isto é referido como a “mulher” (a prostituta) montando “uma besta de cor de escarlata” (cap. 17:1-6).
O anúncio aqui em Apocalipse 14:8 é: “Caiu, caiu Babilônia”. Isso se refere ao governo do império sob a igreja católica sendo derrubado e posto de lado. Assim, usando a linguagem simbólica do livro de Apocalipse, a prostituta será derrubada da besta e queimada com fogo pelas nações que ela controlou no ocidente (cap. 17:16-17). Isso ocorrerá na metade da semana profética, para abrir caminho para uma nova administração sob o homem diabólico, de quem já falamos no capítulo 13:1-8 – a “besta” em pessoa.
Como mencionado, a queda da Babilônia refere-se ao seu lado religioso sob a mulher (catolicismo) tornando-se extinto – mas o próprio império continuará a existir como poder civil, político e militar. A queda da Babilônia, portanto, não significa o fim da Babilônia. Quando a mulher for removida, o império assumirá uma nova e diferente forma (satânica), sob seu novo líder – a besta em pessoa. Assim, a queda da Babilônia na metade da semana (cap. 14:8, 17:16-17) deve ser diferenciada da destruição da Babilônia, que acontece no final da semana, quando o Senhor aparece e julga a besta em pessoa e seus exércitos (cap. 16:15-21, 19:11-21; Is 13:1-22, 14:3-23). É importante distinguir-se isso.
Além disso, quando se fala na Babilônia com o uso da figura da “mulher” (a prostituta), refere-se ao lado religioso corrupto do império sob o catolicismo. Mas quando se fala da Babilônia como uma “cidade”, refere-se ao seu lado civil, político e militar. (O que é confuso aqui é que Apocalipse 14:8, na versão inglesa King James e nas em português Almeida Corrigida e Almeida Fiel, diz “aquela grande cidade”. No entanto, esta frase não deveria estar no texto [como não está nas demais versões em português]. O versículo está se referindo ao lado religioso sob a mulher, não ao lado civil e político.) Mais será dito sobre a Babilônia em um parêntese nos capítulos 17-19:6, explicando sua ascensão ao poder e sua destruição final.

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