Um Duplo
Cântico dos Mártires
- “O cântico de Moisés” refere-se ao aniquilamento dos inimigos dos mártires fiéis (Êx 15:1-19).
- “O cântico do Cordeiro” refere-se à redenção das almas dos mártires (cap. 5:9).
Há uma
correlação precisa entre os juízos das trombetas e os juízos das taças de ouro.
A primeira trombeta e a primeira taça têm a ver com a “terra”. A segunda trombeta e a segunda taça têm a ver com o “mar”. A terceira trombeta e a terceira
taça têm a ver com os “rios”. A
quarta trombeta e a quarta taça têm a ver com o “Sol”. A quinta trombeta e a quinta taça têm a ver com a influência
das “trevas”. A sexta trombeta e a
sexta taça têm a ver com “o rio
Eufrates” e um exército invasor passando por ele. A sétima trombeta e
sétima taça têm a ver com a intervenção pessoal de Cristo – Sua Aparição em julgamento.
É significativo que os juízos das trombetas estejam na “terça parte” da terra, mar, rios, etc. – uma área restrita do
mundo (a terra profética ocidental) – ao passo que os juízos das taças não têm
tal expressão. Isso indica que os juízos das taças são muito mais amplos em seu
alcance.
Alguns pensaram
que estes juízos das taças ocorreriam após
os juízos das trombetas – apenas alguns dias antes da Aparição de Cristo. Mas
isso altera a linha do livro e contribui para problemas de interpretação. Por
exemplo, a secagem do Eufrates ocorre duas vezes e a terra de Israel será
atacada e devastada pelos exércitos do nordeste duas vezes – a sexta trombeta e
a sexta taça! Além disso, o Senhor sairá do céu em julgamento (Sua Aparição)
duas vezes! – a sétima trombeta e a sétima taça. A. C. Brown e outros
ressaltaram que faz muito mais sentido ver os juízos das trombetas e os juízos
das taças como passando pelo mesmo terreno, mas de uma perspectiva diferente. (Isso
é indicado no gráfico colocado no início do sexto capítulo, na página 59).
Cap. 16:1-2 – A primeira taça. Seguidores individuais
da besta em seu império (“a terra”)
e também quaisquer seguidores que possam estar em nações longínquas serão
feridos com uma “chaga má e maligna”
pela qual são afligidos por uma consciência culpada, que lhes traz miséria
constante.
Cap. 16:3 – A segunda taça. Aquelas nas nações
longínquas (“o mar”) que rejeitaram
o evangelho do reino (Mt 24:14), apostatarão da luz que tiveram.
Cap. 16:4-7 – A terceira taça. As fontes naturais de
alegria e bem-estar da vida (“os rios”)
serão tiradas das nações longínquas.
Cap. 16:8-9 – A quarta taça. Uma grande autoridade
governante nas nações longínquas (“o
Sol”) vai apostatar, causando uma opressão assustadora sobre os homens.
Cap. 16:10-11 – A quinta taça. As “trevas” (TB) morais e espirituais varrerão os que se sujeitaram à
besta, o que lhes dará um profundo senso do abandono de Deus. Isso também será
sentido por muitas nações longínquas.
Cap. 16:12-14 – A sexta taça. A fronteira oriental do
império da besta (que simboliza a secagem do “o grande rio Eufrates”) será invadida por um vasto exército de
soldados de infantaria. Esta será uma confederação de nações muçulmanas,
situada ao norte e leste imediatos de Israel. É a mesma companhia mencionada no
capítulo 9:13-21.
Esses exércitos
confederados serão liderados pelo “rei
do norte” (Sl 83:1-8; Dn 11:40-42). Eles varrerão a terra de Israel e
seguirão para o Egito, destruindo a massa dos judeus que receberam o
anticristo. O diabo (“o dragão”) e
seus dois agentes humanos (“a besta”
e “o falso profeta” – o anticristo)
estarão por trás do ajuntamento dessas confederações para a batalha.
Esses “reis que vêm do lado do nascimento do sol”
(ARA) não são a China nem a
Índia, etc. W. Scott apontou que, se a China estivesse em vista aqui, diria, “os reis do oriente”. Se essas nações
do extremo oriente estiverem envolvidas nessas batalhas do fim dos tempos, elas
virão mais tarde com Gogue – a Rússia (Ez 38:6 – “muitos povos contigo”). Além disso, o rei do norte não é Gogue. Gogue é dos “últimos confins do norte” (Ez 38:1-6 –
TB).
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