Duas Celebrações no Céu
Pouco antes de o
céu se abrir e Cristo aparecer em poder e julgamento em Sua Aparição (cap.
19:11-21), haverá duas celebrações no céu.
Cap. 19:1-6 – A primeira celebração é o júbilo
irrestrito no céu sobre o julgamento da “grande
prostituta”. “Aleluia” é
mencionada quatro vezes neste contexto. A primeira é por conta dos atributos do
próprio Deus que reivindicaram esse julgamento (v. 1). A segunda é por causa de
Seus santos juízos sendo executados sobre o mal (vs. 2-3). A terceira está
relacionada com a adoração expressa ao próprio Deus (vs. 4-5). A quarta é o júbilo
no céu em antecipação à glória do reino de Cristo sendo assegurada, e os
desejos do Seu coração cumpridos (v. 6).
Cap. 19:7-10 – A
segunda celebração tem a ver com o
júbilo irrestrito no céu, sendo expresso em antecipação da manifestação pública
de Cristo e da Igreja. Há duas coisas
aqui:
- “As bodas do Cordeiro” (v. 7). Este é o tempo em que Cristo apresentará a Igreja “a Si mesmo” como “gloriosa”, “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5:27). É um assunto íntimo e privado que será para o Seu gozo. Nota: não é chamada de bodas “da noiva”, mas “do Cordeiro”, porque todo o propósito do evento é “dar honra a Ele” (KJV), não à Igreja, que é a noiva (Ef 5:23-32). As vestes nupciais da Igreja que são de “linho fino, puro e resplandecente” são dadas a ela. Esta é uma referência aos resultados do tribunal de Cristo, quando “as justiças dos santos” lhes serão recompensadas. Isto está em contraste com a prostituta que tomou roupas de glória que não lhe pertenciam e se vestiu luxuosamente com elas (cap. 18:7).
- “A ceia das bodas do Cordeiro” (v. 9). Se as “bodas” são para a satisfação e desfrute do Cordeiro e Sua esposa, a “ceia” é para os convidados desfrutarem. Esses são os santos do Velho Testamento e os santos martirizados na tribulação, que serão ressuscitados antes da Aparição de Cristo. Eles poderiam ser classificados como os amigos do Noivo (Jo 3:29).
V. 10 – João
tirou o foco do Senhor Jesus Cristo por um momento e lançou-se e adorou um de
seus conservos e foi repreendido por isso. Na correção que João recebeu, há um
princípio importante que se aplica a todas as Escrituras proféticas – de fato,
a toda a Palavra de Deus. “O espírito de
profecia é o testemunho de Jesus” (JND). Isso significa que o objeto implícito
de toda profecia tem nele o testemunho do Senhor Jesus e o que diz respeito à
Sua glória. Cada versículo pode não falar diretamente de Cristo, mas “o espírito” de cada passagem pertence
ao que, em última análise, O glorificará. Reconhecer o que é devido à honra e
glória de Cristo, abre o entendimento das Escrituras proféticas.
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