A Queda da
Babilônia
Cap. 17:15-18 –
O instrumento de destruição da prostituta são os “dez reis”, a federação de dez nações sobre as quais ela governará
nos primeiros três anos e meio da semana profética. Essas nações terão tido o
suficiente do catolicismo e “aborrecerão
a prostituta”. E, com a ajuda da besta em pessoa, que assumirá a liderança
do império, eles “a porão desolada”.
Essa é a “queda” da Babilônia.
Sabemos que isso acontecerá na metade da semana profética, porque o novo líder
diabólico (a besta ou “ponta pequena
[o chifre pequeno]”) que sobe ao poder, continua no
ofício de “príncipe” romano (Dn
9:27b – o segundo “ele”) por “quarenta e dois meses”, que é a última
metade da semana (cap. 13:5; Dn 7:25).
Cap. 18:1-8 –
Segue-se neste capítulo uma descrição da falsa igreja sob o catolicismo (a
prostituta) em seu estado decaído, como tendo sido desolada pelos dez chifres.
A proclamação: “Caiu, caiu a grande
Babilônia” refere-se a isso. Como mencionado no capítulo 14:8, isso
refere-se ao lado religioso do império tornando-se extinto. No entanto, a
Babilônia como um império (política e militarmente) não terá desaparecido.
Continuará sob uma forma satânica de governo sob a besta em pessoa e enfrentará
sua completa e final destruição no final da semana profética, quando Cristo
aparece e a julga. Isso é descrito no final deste capítulo 18 sob a figura de “uma pedra como uma grande pedra de moinho
e lançou-a no mar” e “será precipitada
Babilônia, a grande cidade” (cap. 18:21-24
– TB).
O que antes era
a “morada de Deus em Espírito” (Ef
2:22) é agora visto como “morada de
demônios, covil de toda espécie de espírito imundo” (cap. 18:2 – ARA). Sua
iniquidade é totalmente exposta por ter prostituído a verdade professada (que
na realidade é um erro) e intoxicado as nações com suas doutrinas e práticas. É
retratada como “fornicação” (TB)
espiritual, que é idolatria (v. 3). Deus sempre chama Seus filhos para fora do
que é corrupto e mau. Os santos dos séculos passados ouviram esse chamado e se
separaram das abominações romanas, e milhares deles selaram seu testemunho com
seu sangue. Um grande número de crentes tementes a Deus ouvirá esse chamado e
se separará desse sistema iníquo nos primeiros 3 anos e meio da semana
profética (v. 4). Eles sofrerão perseguição e martírio por causa de suas
convicções (cap. 6:9-11, 17:6, 20:4a). Seus corruptos “pecados” de comercializar e prostituir as coisas Cristãs, e
exaltar-se em vez de exaltar a Cristo, a
Quem ela professa como Senhor, “se
acumularam até ao céu” e exigiram o justo julgamento de Deus sobre ela (vs.
5-8).
Cap. 18:9-20 – É
então dada uma explicação de seu mundanismo e mercantilismo. Uma lamentação
universal é retratada a partir das várias classes de empresários comerciais do
mundo, que tiveram relações com esse sistema perverso e lucraram com isso
financeiramente. Os mercadores lamentam principalmente porque sua esperança de
ganho desaparecerá. Parece que ela tem sido um fator de controle no mercado
mundial. Não menos de vinte e oito coisas são mencionadas as quais ela
comercializa. É significativo que o primeiro seja “ouro” e o último sejam “almas
de homens”. “Deus julgou a vossa
causa quanto a ela” (v. 20) significa que os santos de coração reto, muito
antes disso, julgaram esse sistema perverso em seus corações, e se separaram
dele. Agora, Deus vindica juízo sobre eles, por meio desta grande queda.
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