O Remanescente Crente de Judeus sob a Perseguição de Satanás – Cap.
12:1-17
Vs. 1-2 – O
capítulo começa com Israel (“uma mulher”)
estando no lugar em que as promessas de Deus e as Escrituras proféticas do
Velho Testamento a colocam, de acordo com o propósito de Deus (Gn 37:9-11; Dt
28:13). Estar “vestida do Sol” e ter
“a Lua debaixo dos seus pés”
significa que Deus pretende que Israel tenha um lugar de suprema autoridade
entre as nações da Terra. As “doze
estrelas” com as quais ela é coroada, referem-se à dignidade que as doze
tribos de Israel terão no dia do reinado do seu Messias na Terra. A mulher que
está com “dores de parto” refere-se
à luta em que a nação se encontrava na época da primeira vinda de Cristo, quando
sofria sob o domínio romano.
Vs. 3-5 –
Satanás (“um grande dragão vermelho”)
é visto tendo o controle sobre o império romano. Isto é indicado no dragão
tendo “sete diademas” em suas “sete cabeças”. As sete cabeças
referem-se às sete formas de governo pelas quais o império romano passou, ou
passará, em ordem consecutiva através do tempo. Ele teve reis, ditadores, tribunos militares, cônsules, decenviratos e um governo imperial (que reinava na época que foi escrito o livro de Apocalipse)
e também terá uma forma de governo sob a prostituta (a igreja católica), que
ainda está por vir (Ap 17:3). (Esta sétima forma de governo se transformará em
um “oitavo”, que será um governo satânico sob a pessoa da besta, quando a
“ferida de morte” da sétima cabeça
será “curada” – Ap 13:3; 17:10-11).
Os “diademas” sobre as sete cabeças
do dragão falam da autoridade governante de Satanás. Os líderes do governo do
império (“as estrelas”) são vistos
como sendo manipulados pelo dragão (atraídos pela sua “cauda”) e usados no plano do dragão para destruir Cristo (“o filho Varão”) quando Ele nasceu
neste mundo (Mt 2). A profecia então salta do nascimento de Cristo para a
ascensão de Cristo à glória – “e o seu
Filho foi arrebatado para Deus e para
o Seu trono” (v. 5).
Vs. 6-17 – A
profecia salta novamente cerca de 2.000 anos, para o meio da septuagésima
semana de Daniel. Isto é indicado pelo voo da mulher para o “deserto” (onde ela é providencialmente
protegida) sendo “mil duzentos e
sessenta dias”. Todos esses períodos na profecia são medidos a partir da
metade da semana profética – quando a abominação da desolação é estabelecida –
até o final da semana (Dn 12:11). Naquele tempo, Deus purificará os céus (Jó
15:15) lançando fora Satanás e seus anjos, para a Terra (v. 8-9). A grande tribulação
(a última metade da semana) começará então com Satanás organizando a maior
tentativa possível de destruir “a
mulher” e “resto da sua semente”
– os judeus fiéis que se recusarão a adorar a besta.
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