segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O Remanescente Crente de Judeus sob a Perseguição de Satanás – Cap. 12:1-17


O Remanescente Crente de Judeus sob a Perseguição de Satanás – Cap. 12:1-17

Vs. 1-2 – O capítulo começa com Israel (“uma mulher”) estando no lugar em que as promessas de Deus e as Escrituras proféticas do Velho Testamento a colocam, de acordo com o propósito de Deus (Gn 37:9-11; Dt 28:13). Estar “vestida do Sol” e ter “a Lua debaixo dos seus pés” significa que Deus pretende que Israel tenha um lugar de suprema autoridade entre as nações da Terra. As “doze estrelas” com as quais ela é coroada, referem-se à dignidade que as doze tribos de Israel terão no dia do reinado do seu Messias na Terra. A mulher que está com “dores de parto” refere-se à luta em que a nação se encontrava na época da primeira vinda de Cristo, quando sofria sob o domínio romano.
Vs. 3-5 – Satanás (“um grande dragão vermelho”) é visto tendo o controle sobre o império romano. Isto é indicado no dragão tendo “sete diademas” em suas “sete cabeças”. As sete cabeças referem-se às sete formas de governo pelas quais o império romano passou, ou passará, em ordem consecutiva através do tempo. Ele teve reis, ditadores, tribunos militares, cônsules, decenviratos e um governo imperial (que reinava na época que foi escrito o livro de Apocalipse) e também terá uma forma de governo sob a prostituta (a igreja católica), que ainda está por vir (Ap 17:3). (Esta sétima forma de governo se transformará em um “oitavo”, que será um governo satânico sob a pessoa da besta, quando a “ferida de morte” da sétima cabeça será “curada” – Ap 13:3; 17:10-11). Os “diademas” sobre as sete cabeças do dragão falam da autoridade governante de Satanás. Os líderes do governo do império (“as estrelas”) são vistos como sendo manipulados pelo dragão (atraídos pela sua “cauda”) e usados no plano do dragão para destruir Cristo (“o filho Varão”) quando Ele nasceu neste mundo (Mt 2). A profecia então salta do nascimento de Cristo para a ascensão de Cristo à glória – “e o seu Filho foi arrebatado para Deus e para o Seu trono” (v. 5).
Vs. 6-17 – A profecia salta novamente cerca de 2.000 anos, para o meio da septuagésima semana de Daniel. Isto é indicado pelo voo da mulher para o “deserto” (onde ela é providencialmente protegida) sendo “mil duzentos e sessenta dias”. Todos esses períodos na profecia são medidos a partir da metade da semana profética – quando a abominação da desolação é estabelecida – até o final da semana (Dn 12:11). Naquele tempo, Deus purificará os céus (Jó 15:15) lançando fora Satanás e seus anjos, para a Terra (v. 8-9). A grande tribulação (a última metade da semana) começará então com Satanás organizando a maior tentativa possível de destruir “a mulher” e “resto da sua semente” – os judeus fiéis que se recusarão a adorar a besta.

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